O volume de calda é um dos parâmetros fundamentais para o sucesso da aplicação. A definição do volume de calda poderá variar de acordo com a vazão utilizada com influência direta na eficiência operacional da aplicação, pois o tempo gasto nas atividades de reabastecimento altera significativamente a capacidade operacional dos pulverizadores (número de hectares tratados por hora).
O uso de diferentes tamanhos de gotas e volumes de calda pode resultar em situações de maior ou menor cobertura das folhas, com potencial no desempenho dos defensivos. O nível de cobertura das folhas é influenciado pelo tamanho da gota, com menores intensidades de recobrimento para as gotas grossas produzidas pelas pontas.
Esta característica se mostra importante quando a folha avaliada encontra no terço inferior da planta, onde as diferenças são estatisticamente significativas. No caso das gotas finas proporciona melhor cobertura.
Situações onde as exigências de maior recobrimento e penetração das gotas são fundamentais, as pontas com indução de ar devem ser evitadas, dando-se preferência às pontas que produzam gotas finas ou muito finas.
A diminuição da fração de perdas por deriva e a possibilidade de uso de gotas menores e de maior capacidade de cobertura favorecem a redução do volume de água para pulverização, aumento da capacidade operacional e consequentemente diminuição dos custos. Com a utilização da gota fina é possível trabalhar com bicos de baixa vazão e gotas mais finas, desta forma, o volume de aplicação pode ser reduzido em relação ao sistema convencional para uma mesma cobertura.
A possibilidade de trabalhar com menores volumes de água aumenta a produção diária do equipamento já que diminui o número de reabastecimentos necessários, facilitando a operação de pulverização.
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